Com um jogo a mais como visitante no Paranaense 2015, Fantasma viajará 50% a mais em relação ao Estadual deste ano. Apesar do aumento, equipe alvinegra será a quinta com menos rodagem pelo estado
A tabela do Campeonato Paranaense, divulgada na última quarta-feira, não foi nada generosa com o Operário Ferroviário. Além de perder um mando de campo, o Fantasma percorrerá quase 1.500 quilômetros pelas estradas do estado nos jogos como visitante. Um aumento de 50% em relação à edição anterior do torneio, quando a equipe viajou 998 km na primeira fase.
A variação é motivada principalmente pela campanha ruim no Estadual deste ano. Com o nono lugar, o clube fica obrigado a fazer um jogo a mais longe de Ponta Grossa na próxima temporada.
Assim, estão na rota do Operário em 2015 as cidades de Maringá, Curitiba (duas vezes), Londrina, Rolândia e
Cascavel.
Mesmo com a elevação na quilometragem, o Fantasma é o quinto clube que menos irá rodar durante o Paranaense, ficando atrás de Paraná Clube (1.014 km), J. Malucelli (1.022), Atlético (1.086) e Coritiba (1.232).
Quem ficou no prejuízo, por sua vez, foi o Foz. Sediado no extremo oeste do estado, o clube enfrenta nada mais do que 3.681 km durante a competição. O Cascavel, segunda equipe com mais viagens, encara “só” 2.263.
Para o Operário, o maior problema está nas quatro primeiras rodadas, quando realiza três partidas como visitante (excluindo a perda de mando).
“Acho que eu nunca passei por uma sequência tão grande como visitante no futebol. Nós pegamos o Maringá, atual vice-campeão, o Coritiba e o Londrina, atual campeão, longe do nosso torcedor logo no início. É uma situação peculiar”, analisa o técnico Itamar Schülle. A intenção é voltar desta ‘turnê’ em alta. “Vamos lutar para somar o maior número de pontos nas primeiras rodadas e conseguir um equilíbrio quando passarmos a ter o apoio do nosso torcedor”, completa o treinador.
Assim como neste ano, o Paranaense 2015 terá apenas um turno, com as oito melhores equipes avançando para a fase de ‘mata-mata’. Já os quatro piores disputam o chamado ‘Torneio da Morte’ – quadrangular em dois turnos contra o rebaixamento.
“Não interessa a tabela. Vamos ter que jogar com todos do mesmo jeito e somar os pontos necessários para a nossa classificação. É simples”, releva o supervisor Antônio Luís Mikulis, que reiterou a intenção de reverter a perda de mando da equipe na competição.
Fonte: http://arede.info/jornaldamanha/bola/operario-enfrenta-15-mil-km-de-estrada/
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